Urgência na luta contra a fome

Esse conteúdo foi publicado, originalmente, na revista BOA VONTADE nº 277, de novembro de 2022. Para ler outras reportagens desta edição, clique aqui.

Vivian R. Ferreira

No mundo todo, mais de três bilhões de pessoas não possuem acesso a uma alimentação saudável e 828 milhões não têm, de fato, o que comer — problemas que foram agravados por diversos fatores, entre eles a pandemia da Covid-19 e, mais recentemente, a guerra entre Rússia e Ucrânia.

No Brasil, são cerca de 33 milhões de habitantes que enfrentam algum grau — leve, moderado ou grave — de fome, conforme atesta relatório realizado pela Rede Penssan. SAIBA MAIS.

Recentemente, dezenas de autoridades do setor de agricultura e alimentação do Brasil e de outros países reuniram-se em cerimônia no Cristo Redentor, cartão-postal do Rio de Janeiro/RJ, a fim de dar visibilidade à necessidade de uma ação urgente e coletiva que garanta alimentos saudáveis e acessíveis a todos.

Roberto Kattan

Na ocasião, em entrevista à Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet), Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome e representante do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas no Brasil, afirmou que o aumento do número de pessoas em insegurança alimentar "preocupa muito."

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​"Queremos ainda atingir a meta de chegar ao ano de 2030 e termos um planeta livre da fome e da extrema miséria. Sabemos que isso é possível, por isso precisamos fazer um alerta a todos os governantes para voltarem a investir em políticas públicas de combate à extrema miséria e à fome”, completou.

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Na perspectiva de Guido Santini, coordenador do programa Food for the Cities, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, na Itália, “os anos a seguir serão bastante difíceis. A pandemia foi uma adversidade muito forte, mas não é a única que temos. Há uma crise climática que está avançando rapidamente. E também o conflito na Ucrânia vai criar uma situação difícil para vários países que dependem da importação de trigo, de fertilizantes”.

E prosseguiu:

“É fundamental criar mesas de discussões entre governo, sociedade civil, setor privado, academia, para desenvolver estratégias normativas que incluam todos nos planos para enfrentar os desafios”.

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Por sua vez, Rafael Zavala, representante da FAO em nosso país, destacou que “o combate à fome é uma tarefa de todos. Fica claro que, em países com instituições robustas, como o Brasil, é uma questão ainda maior de inter-relação e comunicação. Ele tem as ferramentas para sair da fome. Foi um exemplo mundial há cerca de 10 anos. O Brasil sabe como fazer, graças às soluções e a parcerias locais; o país sabe como podemos lutar contra problemas globais. A iniciativa da LBV é fabulosa. Precisamos de muitos setores locais como vocês. (...) Contem conosco, somos parceiros”.

CAMPANHA DE NATAL DA LBV

Em se tratando de segurança alimentar, o trabalho da LBV é incansável. E no fim de ano, esse combate à fome ganha ainda mais força com a campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!. A iniciativa entregará mais de 50 mil cestas de alimentos não perecíveis às famílias que atende e a beneficiadas por organizações parceiras.

Ítala Kelly

Vale pontuar que a ação solidária também contribui para que a Entidade mantenha o apoio ofertado regularmente aos atendidos em suas 82 unidades presentes nas cinco regiões do Brasil, nas quais servirá mais de 1,3 milhão de refeições entre setembro e dezembro deste ano.

A LBV conta com a sua Solidariedade para cumprir tal meta, ajudando-a a transformar essa triste realidade de multidões famintas. Ao fazer a sua doação de maneira rápida, fácil e segura, mais pessoas poderão ter um Natal digno.

Você acompanhar a prestação de contas dessa iniciativa, acessando nosso site e seguindo @LBVBrasil nas redes sociais:

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