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"Pensava que o serviço doméstico era fácil, mas não é”

Daniel Ferreira Gomes não teve dúvidas na hora de mudar sua vida para se dedicar ao filho.

Para Daniel Ferreira Gomes, 37 anos, autônomo, estes quase três anos de pandemia têm sido um período de grande aprendizado que o ajudou a criar uma relação ainda mais forte com seu filho, Daniel Filho, 9 anos.

Egeziel Castro

Por conta da crise sanitária e das dificuldades pessoais enfrentadas pela mãe do garoto, ele passou a ser criado pelo pai, que não teve dúvidas na hora de mudar sua vida para se dedicar ao menino. “É gratificante estar com ele, um pouco difícil, mas acho muito bom”, fala com orgulho.

Morador de Goiânia/GO, teve de adaptar os horários para acompanhar ao máximo a rotina do filho, passando a trabalhar na parte da tarde, a fim de poder levá-lo à escola e à unidade da LBV e, depois, no intervalo de descanso do serviço, buscá-lo na Instituição e deixá-lo com a avó paterna até poder retornar à sua residência.

“Lá para 10 horas da noite é que consigo ver com ele as tarefas da escola, arrumar a janta e o que tiver para fazer, porque trabalho de casa nunca acaba. Antigamente eu pensava que o serviço doméstico era fácil, mas não é”, conta.

Daniel sabe que, sem o apoio da mãe e da LBV, a tarefa de cuidar do filho seria ainda mais difícil e agradece à Entidade o cuidado que o menino recebe no serviço de convivência Criança: Futuro no Presente!:

“A LBV me ajuda bastante, porque, no tempo em que fica aqui, ele está se desenvolvendo, fazendo atividades, e eu estou cuidando das outras obrigações, pra gente poder suprir as nossas necessidades. Ele, estando aqui, fica bem mais seguro”.

Além disso, conclui o pai, desde que ingressou no serviço, o filho está mais comunicativo, conversando mais. "Ele gosta muito da LBV!”.

Essa reportagem foi publicada, originalmente, na revista BOA VONTADE nº 274, de agosto de 2022. Para ler outras matérias desta publicação, clique aqui.