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“O único apoio que eu tive foi da LBV”, diz mãe e avó

Sirlei Barbosa de Paula, de Curitiba/PR, conta com o apoio da Entidade para vencer mais uma batalha na vida.

Na estrada da vida, Sirlei Barbosa de Paula, de 57 anos, venceu grandes batalhas, a exemplo da violência doméstica e dos obstáculos para criar sozinha três filhos, sendo dois biológicos (tendo um deles grave problema de saúde). Essas vitórias, diz ela, “não foram fáceis, o único apoio que eu tive foi da Legião da Boa Vontade”.

Bianca Gunha

Mesmo com tantas dificuldades, sempre participou de atividades voluntárias na Instituição, mostrando que a Fraternidade é uma das forças mais poderosas, pois, onde ela surge, até o pouco que se tem se multiplica.

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A resiliência dessa curitibana destaca-se entre tantas histórias. Há cerca de três anos, suas duas netinhas (Melissa, 5 anos, e Thalissa, 4) conseguiram vaga na Escola de Educação Infantil da LBV na cidade, o que possibilitou à filha mais velha, Suelen, de 32 anos, mãe solo das meninas, continuar trabalhando e cursando Direito. Com a pandemia, quase que o sonho de concluir a faculdade foi interrompido, mas uma corrente de amigos ajudou a jovem, e isso foi possível.

A crise sanitária também levou essa avó a perder o seu sustento, ao fechar a sua microempresa de costura, cujo aluguel do ponto já estava atrasado e, com as medidas de distanciamento social e sucessivos fechamentos do comércio, se tornou impossível de quitar.

Nesses dois momentos, novamente, a LBV esteve presente na vida dessa senhora, que, agora, vivendo apenas com a renda de pequenos bicos de reparos em roupas e com o salário-mínimo da filha, passou a enfrentar maiores desafios para alimentar as seis pessoas no lar, pagar as contas de água e eletricidade e comprar o gás.

“A LBV é tudo, não tem como explicar esse coração maravilhoso, é acolhimento, a LBV é uma família do Bem. Olhe quantas pessoas a Instituição ajuda. Teve um dia que eu fui pegar a cesta ao meio-dia porque precisava dar almoço para as minhas netinhas, tinha acabado tudo em casa, óleo, arroz... Eu vim aqui na LBV, levei os alimentos e pude dar refeição a elas.”

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Entre os planos da família está, logo que a pandemia passar, a filha Suelen fazer a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que possa exercer a profissão. Enquanto isso, a alegria de Sirlei vai animando e dando esperança a todos de casa e da vizinhança, principalmente das crianças da rua, que a chamam, carinhosamente, não pelo nome, mas de “vó”, pelo carinho e pelas gentilezas que faz. Quanto ao futuro, ela tem uma grande vontade:

“Meu sonho é voltar a frequentar mais a Instituição, trabalhar pela LBV para poder socorrer as pessoas que estão precisando”.