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Longe da violência do tráfico

Janeide do Nascimento conta com a LBV para proteger os filhos. Conheça essa história!

Para quem nasce em uma comunidade com baixos índices sociais, sobreviver com o mínimo de dignidade já é um baita desafio. A situação torna-se ainda pior quando o domínio do tráfico de drogas seduz e subjuga os mais vulneráveis.

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Imagem meramente ilustrativa

Infelizmente, a vida de familiares de Janeide do Nascimento, que vive no bairro dos Coelhos, em Recife/PE, é marcada pelas consequências da dependência química. Recentemente, ela afirmou para a equipe da revista BOA VONTADE que faz parte de “uma família muito desestruturada. São usuários de drogas. Muitos já morreram. Faço de tudo para que os meninos não estejam na rua, para que não se envolvam com essa situação tão difícil."

"Converso muito com meus filhos, digo que esse não é o caminho, que eles estudem para que possam ser algo de bom na vida, crescer e não cometer os erros que levam ao círculo vicioso das drogas. É muito triste ver um familiar nessa situação e com sequelas na saúde”.

Ela prossegue em seu relato: “Para mim, a maior violência é o uso das drogas: a gente vê o outro se destruindo e se acabando, e não pode fazer nada, fica de mãos amarradas. É muito triste. Converso com meus familiares, mas não conseguimos mudar a realidade. Eles perderam as mães muito cedo, as quais pagaram os débitos com o tráfico com a própria vida. Após a perda delas, eles também se tornaram dependentes. A maior luta que enfrento na minha família é essa violência das drogas acabando com as vidas”.

Nesse contexto, a Legião da Boa Vontade (LBV) surge como caminho de esperança à Janeide, que cuida sozinha dos dois filhos Felipe, 16 anos, ex-atendido pela Instituição, e Tiago, 8, que participa do serviço Criança: Futuro no Presente! no Centro Comunitário de Assistência Social.

Bruna Gonçalves

A história dessa família com a LBV tem sido escrita com muita superação e união. Hoje, o filho mais velho trabalha como Jovem Aprendiz e colabora com a renda do lar. Até então, Janeide recebia cerca de R$ 750 resultantes de auxílio governamental e do trabalho esporádico como diarista.

De acordo com a mãe, a tranquilidade que tem ao observar o comportamento do caçula decorre do convívio dele na Instituição.

A LBV sempre foi uma segunda casa para meus filhos. Eles são bem assistidos, respeitados. E outra coisa: tudo o que vivenciam aqui [na Entidade] passam para a gente. O Tiago aprendeu a ter bons modos, a cumprimentar com ‘bom dia’, ‘boa tarde’. A LBV só transmite coisas boas! Ela é uma segunda mãe para o meu filho. Toda educação que recebe, ele nos passa em casa. O Felipe e o Tiago respeitam o próximo independentemente de cor ou qualquer outra diferença. Eles estão muito educados.”

Janeide é enfática ao dizer que todas as experiências que a LBV propõe aos nossos filhos ajudam a torná-los pessoas de Paz. O Tiago transmite tudo o que discute na Instituição: como temos que respeitar o próximo, como devemos ser gratos pela alimentação que temos. Certa vez, estava aperreada e falei um palavrão. Tiago me disse que não devemos falar palavras feias. Pedi desculpas e disse a ele que aquilo nunca mais iria ocorrer. Eu o abracei, beijei e ficamos todos em Paz. Ele comenta que os amiguinhos brincam, conversam, se abraçam... Só fala coisas maravilhosas do que vivem na LBV.”

Essa é a transformação que a sua doação pode proporcionar na vida de uma família quando decide ajudar o trabalho da LBV. Por isso, seja um doador ou uma doadora mensal e nos ajude a manter o nosso trabalho diário.

Esse é um trecho de uma reportagem publicada, originalmente, na revista BOA VONTADE nº 283, de maio de 2023. Para ler outros conteúdos publicados nesta edição da revista, clique aqui.