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LBV beneficia maior comunidade quilombola do Brasil

Localizada em Goiás, a comunidade Kalunga vive da agricultura e, nesta pandemia, enfrenta graves problemas.

Nós, da LBV, continuamos socorrendo as populações mais vulneráveis afetadas pela pandemia do novo coronavírus.

Egeziel Castro

    

Desta vez, compartilhamos com você uma ação realizada no município goiano de Cavalcante.

Graças à sua doação, mais de CINCO TONELADAS de doações foram distribuídas a famílias em situação de extrema pobreza do território Kalunga, residentes das comunidades Engenho II, Vão do Moleque, Prata e Vão de Almas.

Egeziel Castro

    

Ao todo, foram distribuídas a essas famílias:

— 200 cestas de alimentos não perecíveis;
— 200 kits de higiene e limpeza;
— 720 frascos de álcool em gel 70%.

Kalunga é o maior território quilombola do Brasil, abrangendo, além de Cavalcante, as cidades de Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás, localizadas no nordeste de Goiás e ao norte da Chapada dos Veadeiros.

Egeziel Castro

    

A comunidade vive da agricultura e a economia local é fundamentada na troca. Neste momento de pandemia, passa por muitas dificuldades.

“Esse alimento é muito importante para todas as famílias que vão receber, pois estão em um momento muito crítico por conta dessa pandemia. Toda ajuda que a gente recebe é bem-vinda. Só temos mesmo que agradecer, pois o município hoje se encontra em estado de calamidade, muito obrigado”, destacou Luceni dos Santos Rosa, Secretária de Assistência Social do município.

Egeziel Castro

    

Cavalcante é um dos maiores e mais antigos municípios de Goiás. No entanto, possui o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado e, atualmente, se encontra em situação de calamidade.

Egeziel Castro

Dona Dirani Francisco Maia foi beneficiada pela campanha emergencial da LBV. Graças a você, ela e sua família terão o que comer nesta pandemia.

Dirani Francisco Maia, que mora na região de Vão das Almas, é mãe de oito filhos e acolhe mais cinco sobrinhos, adotados após o falecimento de sua irmã. Ao receber as doações da LBV, disse, emocionada:

“Ah! Eu agradeço demais por Deus ter trazido vocês aqui e a gente recebe de braços abertos. Agradeço a Boa Vontade das pessoas que estão ajudando a gente, que mandaram esse alimento a essa casa cheia de crianças. Ao todo, com meu pai, meu marido e meus netos, somos 17 pessoas. Então, esse alimento é um reforço, pois está tudo muito caro e não estamos conseguindo vender nada. O que a gente colhe na roça é pra não ficar sem comer nada”.

O termo “vão” indica literalmente um vão entre os morros, serras e rios da região, ou seja, um pedaço de terra localizado entre os morros e serras, às margens dos rios. Assim, as famílias que vivem nesses pequenos povoados mantém não só o isolamento social recomendado pelas autoridades sanitárias por conta da pandemia da Covid-19, mas, infelizmente, também o isolamento socioassiestencial, uma vez que quase não chega a essas famílias itens e benefícios essenciais para sobrevivência.

Egeziel Castro

    

Além da crise sanitária, o sustento das comunidades Kalunga também é prejudicado pelas ações ilegais dos grileiros, da mineração ilegal e da pesca predatória.

“Isso aqui é uma bênção de Deus, pois é difícil chegar alguma coisa aqui, não é todo dia que a gente recebe isso. A gente vendia farinha, agora não tem como vender... Está uma luta pesada aqui para nós. Que Deus abençoe todos vocês que vieram trazer isso aqui para mim”, relatou Tereza Pereira das Virgens, de 61 anos, que cuida de seis filhos e nove netos.

Confira essas e outras ações realizadas pela LBV em nossas redes sociais, pelo endereço @LBVBrasil:

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