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LBV ajuda mãe a superar desafio financeiro e de saúde

Convidamos você a conhecer uma das inspiradoras passagens da vida de Sirlene Letícia. Ela contou, mais uma vez, com a fé e o apoio da família e da LBV para vencer o maior de seus desafios.

Sirlene Letícia dos Santos escolheu contrariar as previsões. A vida lhe forjou para driblar, com seu jeito mineiro de ser, todos os desafios que insistem em testar sua fé inabalável. Desistir não é uma possibilidade para ela. Lamentar tampouco. Sua natureza é recusar qualquer possibilidade de ser infeliz.

Convidamos você a conhecer uma das inspiradoras passagens da vida desta batalhadora mulher. Ela contou, mais uma vez, com a fé e o apoio da família e da LBV para vencer o maior de seus desafios.

Leia e se emocione!


Sirlene deveria, naquele instante da vida, aproveitar a maternidade com plenitude. Acabara de dar à luz ao caçula Enzo Gabriel, mas o sentimento era de preocupação. Sentia-se mal. Não enxergava horizontes mais claros, pois a visão estranhamente lhe prejudicava.

No boletim médico, as previsões pessimistas se confirmaram. Teria que se superar mais uma vez.

Viviane de Oliveira

No fim de 2019, para coroar o trabalho realizado ao longo do ano, a LBV entregou cestas de alimentos às famílias atendidas. Dona Sirlene foi uma das beneficiadas. Na foto, ela está acompanhada dos filhos Jeferson Sanderson, Brisa e o caçula Enzo Gabriel.

Já tinha passado por muitos desafios na vida. Aos 40 anos, cuidava sozinha de três filhos, quando descobriu, durante a terceira gestação, um tumor ocular do lado esquerdo.

“Fui para o hospital ganhar o meu caçula e eu fiquei muito ruim. Eu achava que eu não ia sobreviver. O hormônio aumentou muito, meu rosto deformou, achei que estava tendo um derrame. Eu fui ao médico, eles fizeram uma ressonância e descobriram que eu estou com um tumor”, contou.

A princípio, a mãe foi relutante ao tratamento. Não queria deixar os dois filhos crescidos e o recém-nascido sozinhos.

“O que mais me motiva a fazer alguma coisa são meus filhos. O mais velho [Jeferson Sanderson] não depende de mim, já tem a vida dele. Os dois pequenos não, eles são muito dependentes. Então eu luto por causa disso. É muito ruim a gente deixar um filho. Por mais que eu sei que minha irmã vai cuidar deles direitinho, é muito ruim a gente deixar um menino, logo depois que nasce, em casa”.

Amor incondicional não falha. E, em meios às incertezas, o apoio da família acionou em Sirlene o espírito lutador que lhe é característico. Iria enfrentar o tumor.

Conselhos

Com as ressalvas iniciais da mãe em relação ao tratamento, a pequena Brisa Mayra, de 9 anos, resolveu agir. Se Sirlene acusasse o golpe, todos entrariam em períodos turbulentos. Ela era o alicerce da família.

Leilla Tonin

Brisa Mayra, de 9 anos, participa de atividade na oficina de artesanato oferecida pela LBV.

Em conversa franca com a mãe, na simplicidade de uma criança, trouxe luz à importância do acompanhamento médico.

“Eu falei [para a minha mãe]: é melhor a senhora se tratar porque um dia vai ficar muito pior. E ela começou a tratar. Certas coisas eu fico com medo, por isso eu a ajudo sempre”, recorda-se.

Além do auxílio da família, contou mais uma vez com o apoio de quem já havia lhe estendido a mão em outros desafios de sua vida.

Ajuda incondicional

Sabedoria popular, ainda que seja batida, não perde a validade. Amizade se prova nos momentos mais difíceis.

Nas glórias e no choro, ela se mostra e ganha força. E Sirlene comprovou esta premissa ao encontrar, nos braços amorosos da Legião da Boa Vontade (LBV), o apoio emocional e psicológico que tanto necessitava para vencer a luta contra o câncer.

Mônica Mendes

No Centro Comunitário de Assistência Social, da LBV, Sirlene e sua família sentem-se em casa. Na unidade, recebem todo o amparo material, emocional e psicológico para que possam mudar sua realidade.

No programa Vida Plena, a mãe foi conscientizada sobre a importância do tratamento e foi encorajada a buscar os recursos necessários para a cura do tumor, recebendo todo o amparo emocional e psicológico que necessitava.

Mais uma vez, a LBV não a desamparou.

“A LBV tem um papel importante na minha vida, sim, me ajudou muito, principalmente financeiramente. Na época, a minha mãe tinha acabado de sofrer um derrame, então não andava. Ela tinha que fazer fisioterapia e a única [ajuda] que a gente tinha era aqui. Ela vinha para tentar voltar os movimentos da mão. Todo mês eles davam uma cesta para poder ajudar financeiramente porque eu não podia sair para trabalhar com um filho pequeno e ela não podia andar. Não foi fácil”.

"A LBV é uma segunda mãe"

Ao encontrar a Legião da Boa Vontade, toda rotina da família mudou. E os motivos são muitos:

“Eu falo que aqui é uma segunda mãe, um segundo pai para eles. Enquanto a gente passava um aperto lá, aqui era como se eles estivessem em casa. Aqui é um segundo lar para uma criança, porque nem todo mundo tem aquele carinho, aquele aconchego de um lar, de uma mãe e aqui se torna isso."

"Eles aprendem coisas que muitas famílias não podem dar. Têm coisas aqui que na minha época a gente não teria e não teve. Então isso para mim foi bom, hoje meu filho, graças a Deus está trabalhando e é um homem bom. O bom daqui é isso, a pessoa tem um caráter e tem os valores que eles passam, os valores familiares, tem muita coisa boa. É bom que a criança já cresce com isso”, completou.

Graças à LBV, o filho Jeferson Sanderson se formou no curso gratuito de informática, que, segundo a orgulhosa mãe, foi fundamental para que o jovem conquistasse o tão sonhado emprego.

“O meu mais velho é muito caseiro, não é de fazer amizade. E aqui ele aprendeu. Fez curso e hoje é um rapaz bem-sucedido, trabalha. Ele me ajuda a manter os outros dois meninos”, conta, com gratidão.

Já Brisa, integrante do programa Criança: Futuro no Presente!, participa de atividades que promovem a vivência de valores ecumênicos e fortalecem os vínculos familiares. Além de trabalhar habilidades e competências de crianças e adolescentes, promove o protagonismo infantojuvenil, considerando a história de vida e as singularidades de cada um.

“Quando eu entrei aqui, era muito tímida. Agora, consigo brincar com meus amigos", afirma a criança.

Leilla Tonin

Brisa não tem do que se queixar do atendimento oferecido a ela e seus familiares pela LBV. Sobre a alimentação, por exemplo afirma que a comida "é muito boa! Tem arroz, feijão, carne moída, macarrão, salada."

Sirlene destaca que o aprendizado adquirido nas salas de atividades da LBV é repassado para toda a família — e Brisa se certifica de que todas as lições sejam postas em prática.

“Onde ela passa, cata uma garrafa, uma latinha. Quando a gente não coloca no lixo, ela tenta fazer alguma coisa com elas. Ela mudou muita coisa, até mesmo no jeito de ser."

A mãe acompanha, cheia de orgulho, o desenvolvimento da filha na LBV. Esta segurança é o que a mãe sempre almejou e o que dá a ela esperança para seguir em frente com dignidade.

“Isso é tudo de bom para o futuro dos meus filhos. O que a gente pede todos os dias pra Deus, é que as pessoas sejam mais tolerantes, que tenha mais amor, que tenha fé em alguma coisa, independente da religião do ser humano, tem que ter uma fé. O que vai ter para os filhos dos meus filhos se continuar o mundo do jeito que está? A gente não vai ter nada”.

A você, colaborador, um último recado

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A você, que ajuda a manter os serviços oferecidos pela LBV na capital mineira e em todo Brasil, ela dedica esta mensagem:

“Peço a Deus todos os dias para quem colabora, para quem ajuda, porque faz muita diferença para a gente. No mundo em que a gente vive ainda tem esperança. E são essas pessoas que passam esperança para uma criança, para um filho nosso.  Que continue ajudando, é muito importante. Se não for para minha filha hoje, vai ser para filha de outra pessoa amanhã. É muito bom. A criança se sente num paraíso. A fé que essas pessoas têm no projeto é muito bom. E que Deus abençoe cada um”.

E Brisa completa: “Eu quero agradecer todo mundo que ajuda a LBV, quero pedir muita paz para eles. Legião da Boa Vontade para mim significa paz.”