“É possível ter saúde mental em tempos desafiadores?”
O segundo e último dia do 24º Congresso Internacional de Educação da LBV contou com a participação da Karen Scavacini, psicóloga; psicoterapeuta; mestre em Saúde Pública pelo Instituto Karolinska Institutet, na Suécia; doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP); idealizadora e cofundadora do Instituto Vita Alere; diretora científica da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (Abeps); membro do “Advisory Board” do Centro de Valorização da Vida (CVV); e membro do “Suicide and Self Injury Advisory Commitee”, do Facebook.
A dra. Karen Scavacini iniciou sua palestra se apresentando, e em seguida citou o tema que seria abordado “É possível ter saúde mental em tempos desafiadores?”.
Scavacini propôs uma atividade interativa com os participantes do evento, pedindo para que eles respirassem fundo e pensassem na situação mais difícil que passaram no período de pandemia e isolamento.
Após essa atividade, Scavacini iniciou a conversa falando sobre saúde mental, usando como referência um filme infantil e seus personagens. A especialista menciona como foram afetos os diferentes grupos etários durante a pandemia.
“Saúde mental é um estado de bem-estar, é mais que a ausência de transtornos mentais. Sem saúde mental, não tem saúde”, comentou.
Ela comentou sobre os impactos do isolamento na saúde mental das pessoas, e especialmente dos alunos, que sofreram majoritariamente pelo aumento de ansiedade nesse período, pois justamente nessa fase juvenil que se é consolidado os vínculos e estratégias sociais.
Em seguida, a dra. Karen Scavacini trouxe importantes informações sobre o estresse, citando os sinais de quando ele já está "passando dos limites" normais. São eles: dificuldade de concentração, problemas de memórias, dor de cabeça constante, dores musculares, tontura, náusea e entre outros.
“Estresse é a consequência de situações, não a causa”, conta.
No restante da palestra, Scavacini, esclareceu as diferenças entre estresse, ansiedade, burnout e outros problemas que foram comuns no período de isolamento social.
Além disso, após retomar a dinâmica proposta no começo da palestra, pedindo que os participantes colocassem no “chat” suas maiores dificuldade durante o período da pandemia, compartilhou formas de como exercer o autocuidado para posteriormente, ter cuidado com o próximo e se reconectar à realidade, que continua se transformando rapidamente no retorno às atividades presenciais.
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