Você está aqui

De estudante a monitor voluntário

Mateus de Oliveira voltou à Escola da LBV em São Paulo para devolver ao próximo tudo aquilo que aprendeu.

Essa é mais uma história que comprova que, quando você investe no trabalho da LBV, quem colhe os frutos é a sociedade.  A sua doação abre portas e ajuda a transformar, para melhor, a vida de milhares de pessoas como o personagem deste enredo.

Mateus Moreira de Oliveira, 20 anos, é um ex-aluno que retornou à Escola da LBV em São Paulo para devolver ao próximo tudo aquilo que aprendeu.

João Nery

    

No início de 2022, recebeu uma grande notícia: havia passado no vestibular para cursar a faculdade de Música na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e na Universidade de São Paulo (USP). Acabou optando por fazer o curso na USP. Era o início da realização de um sonho que almejava há alguns anos.

O jovem, que começou a trajetória na área no 4º ano do Ensino Fundamental, época em que passou a integrar o coral da escola, ingressou na Orquestra Ecumênica Infantojuvenil Boa Vontade como trombonista. “Inicialmente, era um meio de união”, recorda.

Arquivo BV

O Espaço Idalina Cecília de Paiva, no Conjunto Educacional Boa Vontade, que leva o nome da saudosa mãe do presidente da LBV, grande incentivadora da música na vida de seu ilustre filho, o educador e compositor Paiva Netto, completou, em 3 de março, 10 anos de existência. No local, crianças e adolescentes, grande parte deles vindos das regiões mais vulneráveis da capital paulista, encantam-se e crescem com a musicalidade e o aprendizado do canto e de instrumentos.

Mas, com o passar do tempo, os benefícios e as afinidades foram crescendo:

“Ao começar a estudar Música nesse espaço, tive uma baita mudança nas minhas notas. Passei a pegar as matérias com mais facilidade. Antes, eu tinha mais dificuldade, ficava de recuperação, mas mudou bastante... Memória, concentração... Fiquei bem mais atento”.

Sobre os planos para o futuro, o estudante, que já colabora na escola como monitor voluntário, não esconde o desejo de retribuir o que vivenciou na LBV.

“Eu gosto muito da escola da LBV, quero ajudar de alguma forma, quero ser professor neste local. Trabalhar para valorizar a música brasileira e para dar mais oportunidades a crianças e jovens. O que ela foi para mim pode ser para mais pessoas.”

A música é uma excelente ferramenta educacional. Por isso, a LBV investe no aprendizado de instrumentos melódicos, harmônicos e percussivos e na realização de oficinas de música (canto, violão, flauta doce e percussão) em dezenas de cidades brasileiras.

João Nery

Mateus de Oliveira, 20 anos, e Miguel, 14. Este, seguindo os passos do irmão mais velho, também toca trombone na Orquestra Filarmônica Jovem Boa Vontade.

Graças a você e a tantas outras pessoas generosas, milhares de crianças e adolescentes encontram, na música, uma forma de alterar suas realidades e alçar voos mais altos. Nosso sincero agradecimento!

Esse texto foi publicado originalmente na revista BOA VONTADE nº 270, de abril de 2022. Para ler outros conteúdos desta edição, clique aqui.