De atendida da LBV a professora: o talento revelado no jiu-jítsu
Conheça a história de Suélen Leite, jovem que é um reflexo do sucesso do trabalho da LBV na área desportiva.
A disciplina e a potência social e educativa do esporte têm aberto portas para muitas jovens, entre as quais Suélen Leite do Desterro, que, em 2011, se aproximou do jiu-jítsu quando era ainda adolescente, e hoje, aos 26 anos, pode dizer que encontrou na modalidade o direito de alçar grandes voos.
Ela é um reflexo do sucesso do trabalho da LBV na área desportiva, com o seu apoio ao programa Geração UPP, responsável por ensinar várias modalidades a crianças e jovens de 28 comunidades vulneráveis do Rio de Janeiro/RJ. Suélen considera-se “cria do projeto Geração UPP da Previdência” e possui uma trajetória de conquistas, sendo as mais recentes as medalhas de bronze com a faixa marrom no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu de 2021 e 2022.
Além da rotina pesada de treinos, a jovem exerce outras atividades que garantem o seu sustento. Mas, apesar da correria do dia a dia, não reclama e gosta de ressaltar que suas vitórias no desporto não se resumem ao tatame e que muitas vieram a partir dos primeiros contatos com o projeto:
“Eu era muito jovem quando comecei no Geração UPP, [e lá fui] sendo inserida no mercado de trabalho, aprendendo como me portar. Eu nem imaginava ser capaz de fazer o que faço hoje, treinava, ajudava as crianças, fui sendo ensinada aos poucos. (...) Hoje, sou uma professora de jiu-jítsu, sou competidora, atuo no staff da CBJJ [Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu] e na IBJJF [International Brazilian Jiu-Jitsu Federation], consigo ajudar minha mãe e meus irmãos, mostrar para as pessoas o que aprendi e mudar vidas por meio disso”.
Suélen afirma que, sem o apoio que teve, nada disso seria possível: “Nessa caminhada, a ajuda da LBV foi crucial”. Ela relembra como a disponibilização de quimonos, lanches e almoço e o suporte a demais demandas logísticas feitas pela Instituição contribuíram para o sucesso da iniciativa.
“A LBV foi muito importante, eles acreditaram no nosso projeto, no nosso sonho, investiram, levaram a gente para campeonatos em outros Estados, ao Campeonato Brasileiro, que é o mais difícil nas faixas coloridas e que acrescentou bastante experiência. Eu queria deixar meu agradecimento à Entidade, à Super Rádio Brasil, aos professores, a todos que acreditaram em nós”, pontua.
Esse reportagem foi extraída da revista BOA VONTADE nº 281, de março de 2023. Para ler outros conteúdos dessa edição, clique aqui.
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