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Ação socioeducacional da LBV é recomendada oficialmente pela ONU

Entre as mais eficazes do mundo

Na primeira semana de julho de 2011, autoridades do mundo inteiro estiveram em Genebra, na Suíça, para a anual Reunião de Alto Nível do Conselho Econômico e Social (Ecosoc) das Nações Unidas. No centro dos debates, o atual cenário da educação, as metas e os desafios nessa área e as boas práticas que têm transformado para melhor a realidade de muitos países.

A participação da Legião da Boa Vontade no evento, a exemplo do que ocorreu nas edições anteriores, honrou o nome do Brasil na ONU. Além de divulgar os resultados de seu trabalho socioeducacional — com a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico, propostas pelo diretor-presidente da Entidade, o educador Paiva Netto —, a Instituição representou a sociedade civil em diversos momentos do encontro. Em especial, compartilhou com delegações internacionais e representantes de todo o mundo as boas práticas na área educacional, realizadas na América do Sul, nos Estados Unidos e em Portugal.

Pedro Periotto
Ban Ki-moon, à época secretário-geral das Nações Unidas, recebe do representante da LBV, Danilo Parmegiani, a BOA VONTADE Educação, publicação especial da LBV para o evento em Genebra, na Suíça.

Logo no primeiro dia da reunião, 4 de julho, os participantes tomaram conhecimento de uma série de recomendações elaboradas pela LBV e traduzidas pela ONU para os seis idiomas oficiais desse organismo. As delegações internacionais ainda receberam uma publicação especial: a BOA VONTADE Educação, editada em espanhol, francês, inglês e português.

Reeducar para transformar

Naquele ano, a Instituição foi convidada a integrar a programação oficial do evento organizando o painel temático “Educação de qualidade e equitativa: um desafio intersetorial para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”. Nele, ministrou a palestra “Educação de excelência superando a miséria: Como formar o cidadão integral para a Sociedade Solidária”.

Painel organizado pela LBV na sede da ONU em Genebra, Suíça. No destaque, da esquerda para a direita, a embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, chefe da Missão Permanente do Brasil junto à ONU em Genebra; Danilo Parmegiani, representante da LBV na ONU e mediador do painel; o dr. Andrei Abramov, chefe da Seção de ONGs do UN/Desa; e a pedagoga Suelí Periotto, supervisora da linha pedagógica da LBV.

Compuseram a mesa a embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, chefe da Missão Permanente do Brasil junto à ONU em Genebra; o dr. Andrei Abramov, à época chefe da Seção de ONGs do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (UN/Desa); e Suelí Periotto, supervisora da linha pedagógica da LBV, mestre e doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Durante o painel, o dr. Abramov afirmou que “a Legião da Boa Vontade tem um lugar muito especial” no cenário de avanço educacional e destacou: “Não apenas pelo histórico estável na educação, mas também pela ação em outras áreas. A LBV aplica sua abordagem holística nas favelas, locais provavelmente mais violentos nas cidades do Brasil. A Organização trabalha em parceria com o governo, com as autoridades locais e outras ONGs, unindo programas de aprendizado para crianças e adolescentes e seus pais em situação de risco social”.

Para ele, essa característica distingue a Instituição e contribui para a quebra do círculo vicioso que leva gerações seguidas a não ter um ensino de qualidade e, por consequência, a sofrer com a pobreza. “A LBV inspira o coração e a mente de alunos e pais para conscientizá-los e sensibilizá-los da educação como um direito humano, oferecendo a eles a oportunidade de melhorias em suas vidas e em seu bem-estar econômico e social e de exercer a cidadania. Isso é o que diferencia a Legião da Boa Vontade das outras instituições”, ressaltou.