A importância do convívio social
Amizade entre os frequentadores do Vida Plena facilita a troca de conhecimentos e práticas entre as diversas gerações.
Esse é um trecho da reportagem "Aprendendo por toda a vida", publicada na revista BOA VONTADE nº 276, de outubro de 2022. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.

Em Cascavel/PR, a amizade entre os frequentadores do Vida Plena com a equipe da LBV e com outros atendidos da Entidade facilita a troca de conhecimentos e práticas entre as diversas gerações, possibilitando a capacitação em questões do processo de envelhecimento.
“A minha vida mudou bastante depois de entrar na LBV. Eu não entendia várias coisas, [recebi] informações que não havia nem ouvido falar. Gosto das reuniões aqui, das palestras com médicos... O fato de ter o apoio da assistente social, para mim, é maravilhoso. Pude [até] representar a LBV, visitando outros bairros”, conta Delvina Campos, de 67 anos.

Delvina Campos, atendida pela LBV.
Essa é apenas algumas das mudanças que essa senhora percebeu após começar a frequentar a Entidade. Ela, que teve uma trajetória de grandes desafios, perdeu a mãe ainda menina e não pôde ser criada pelo pai biológico, sendo adotada por volta dos 8 anos. Mudou-se de Coronel Vivida, cidade no sudoeste do Paraná, para Cascavel aos 12 anos com a família que a recebeu. Trabalhou como empregada doméstica durante toda a vida e foi nessa função que criou sozinha o seu filho.
Depois de aposentada, viu-se só, foi quando conheceu a amiga Rosa, que a chamou para se inscrever na LBV.
“Eu não queria vir, daí a Rosa falou: ‘Vamos, se você gostar, continua; se não, para’. E eu gostei tanto que estou aqui até hoje, já faz 11 anos... É muito bom participar de todas as atividades, não vejo a hora de chegar as quintas-feiras para estar na LBV. Eu gosto de artesanato, de crochê, das brincadeiras, as conversas, tem muita gargalhada”, comenta Delvina, feliz.
Esse convívio amigo é especialmente positivo para o aprendizado, porque, além de debater as ideias com pessoas diferentes, com outras perspectivas profissionais e de vida, essa troca de experiências e a construção colaborativa levam os participantes a se desenvolverem em áreas distintas.
“Aqui a gente sempre aprende. Eu tive aulas de informática, de como usar o celular... Para mim, foi bom. Eu já não dependo mais dos outros.”
Segundo Delvina, deu até para fazer uma renda extra e melhorar a qualidade de sua alimentação: “Eu fiz um curso de almofadas; faço e as vendo para ganhar uns troquinhos. Aproveito tudo na LBV, as atividades de culinária, faço um pão e um macarrão de couve, de beterraba, de cenoura... Tenho me alimentado de forma bem mais saudável”.
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